Algumas escolas da região de Parelheiros têm sido castigadas por um grupo de professores e funcionários que provocam a discórdia dentro da comunidade escolar. Assim têm sido com a EE Lucas Roschel Rasquinho, a primeira das escolas cuja comunidade nos pediu ajuda, veja o histórico clicando aqui.
Esses professores e funcionários querem ter o direito de "ir e vir" à hora que bem entendem dentro das escolas, ou seja, não há pontualidade, assiduidade ou seriedade no trabalho pedagógico. Os poucos diretores que se atrevem a lhes cobrar trabalho, a lhes negar o ponto ou a se queixar deles à diretoria de ensino, são vítimas de complôs e manobras de toda sorte, visando seu afastamento. A estratégia usada é sempre a mesma: insuflar os alunos à baderna e a comunidade à revolta contra os diretores, chamando inclusive a mídia na porta da escola (na foto, membro da APEOESP durante manifestação em frente da EE Lucas, durante licença-prêmio da diretora).
Assim, a diretora da EE Lucas Roschel Rasquinho foi afastada devido a essa estratégia e a diretora da EE Joaquim Alvares Cruz desistiu espontaneamente, devido a ameaças de morte recebidas para forçar sua saída da escola.
Agora é a vez da diretora da EE Prisciliana Duarte de Almeida, que há dez anos tenta conduzir a escola com mão firme, mas sofre os boicotes desse mesmo grupo de professores e funcionários que atuam na região. O resultado é uma escola esfacelada, com aulas vagas em proporções absurdas, recebemos inclusive diversas fotos de alunos largados no pátio durante o horário de aula. A fim de forçar o afastamento da diretora, tem ocorrido diversos casos de vandalismo em situações "misteriosas", seja na calada da noite, seja durante feriados e sempre em horários em que a diretora não estava presente na escola. Isso faz parte de uma "operação tartaruga", assim chamada pelos próprios professores e funcionários que promovem a baderna. Faz parte dessa estratégia manter total silêncio sobre quem estourou cadeados, arrombou portas, destruiu carteiras, pintou ameaças nas paredes etc. etc.
O dirigente da Sul 3, como já dissemos pessoalmente ao próprio durante reuniões na "finada" COGSP, fica completamente alheio ou, em última hipótese, é conivente com a atuação desse grupo de professores e funcionários nas escolas da região. No caso das 3 unidades que têm sofrido esse domínio, a estratégia do dirigente foi estranhamente a mesma: encaminhar as diretoras para uma licença-prêmio (merecida, pois sempre foram ótimas funcionárias) a fim de "a poeira baixar". Antes de elas poderem voltar à escola, a baderna estava formada: no caso da EE Lucas Roschel Rasquinho, foi a manifestação da APEOESP na porta da escola, incitando a comunidade contra a diretora; no caso da EE Joaquim Alvares Cruz, a diretora recebeu diversas ameaças de morte durante sua licença-prêmio, até desistir de voltar à escola. Agora, no caso da EE Prisciliana Duarte da Almeida, durante a licença-prêmio da diretora, que deveria voltar à escola no final de outubro, a comunidade está sendo procurada para preencher abaixo-assinados que garantam o afastamento da diretora. Os professores e funcionários promotores da baderna estão muito engajados nessa empreitada, alegando para pais e alunos que "não é fácil tirar essa diretora, pois é efetiva". A manipulação da comunidade é realizada de forma muito fácil durante uma licença-prêmio, pois o que é divulgado para pais e alunos é que a diretora está mais uma vez "ausente". Aliás, mesmo antes de a diretora sair para licença-prêmio, funcionários da Prisciliana atendiam o telefone da escola e diziam que ela não estava, MESMO ESTANDO PRESENTE, e que quase nunca aparecia por lá...
Um dos motivos de discórdia que nos foram relatados por pais de alunos foi a negação da diretora para permitir a continuidade da cantina da escola, quando ela percebeu que a empresa que ganhou a licitação era "laranja" de uma inspetora de alunos, a qual, em lugar de realizar sua função na escola, cuidava desse "negócio". Após a diretora suspender as atividades da cantina, houve um quebra-quebra geral nesse ambiente e os alunos foram incitados à revolta contra a diretora, que os teria prejudicado com o fechamento da cantina... Durante a licença da diretora, a comunidade escolar está recebendo uma lavagem cerebral para que assine o abaixo-assinado visando o afastamento dela.
É muito triste que, pela terceira vez, uma "corja" de professores e funcionários relapsos, que usam os dias letivos para fazerem festinhas, confraternizações e complôs na escola, continue atuando impunemente na região de Parelheiros, castigando as escolas da região. A apuração preliminar realizada contra a diretora da EE Prisciliana no ano passado foi concluída sem que ela pudesse ser acusada de absolutamente nada. Por esse motivo a quadrilha resolveu usar armas mais sórdidas para provocar sua remoção. Do dirigente da Sul 3 nada podemos esperar, pois é, no mínimo, omisso. Contamos com a atenção da Secretaria da Educação para que intervenha nessa escola de forma efetiva e definitiva, devolvendo a paz à comunidade e afastando os elementos que promovem a discórdia.
ESTE DOCUMENTO ESTÁ SENDO ENCAMINHADO NA DATA DE HOJE AO PROF. FERNANDO PADULA, CHEFE DE GABINETE DA SEE, ASSINADO POR
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