A cara do Brasil


Infelizmente os gêmeos da foto, publicada hoje no Estadão, não são daqui. Mas eles são a cara do Brasil! Com esta linda imagem, mais expressiva do que milhões de palavras, desejo ao Brasil muita sorte em sua nova fase, a partir da próxima semana. Sabemos que o novo Presidente, seja quem for, não vai conseguir fazer o “milagre” da retomada do desenvolvimento e da ética, não vai acabar com os graves problemas que afligem a nossa população desiludida, mas poderá contar com cidadãos cada vez mais conscientes e solidários, que tentarão fazer a sua parte e exercer os direitos de todos.

Chega de um país “café com leite”! Que o contraste das cores salte à vista e mostre sua beleza. Que todo brasileiro, independente da cor ou condição social, saiba fazer a sua parte para que, finalmente, o “futuro” chegue até aqui.

Comentários

Anônimo disse…
Giulia,

As notícias sobre a aluna que agrediu a professora estão no Diário do Grande ABC:

***
24/10/2006 - 22h32

Professora apanha de ‘líder da sala’ envie esta matéria por e-mail

Aline Mazzo
Do Diário do Grande ABC

A professora Milca Rodrigues Lopes, 41 anos, foi agredida pela aluna G.E.G.S., 15 anos, quando chegava na Escola Estadual Jardim Oratório na noite de segunda-feira, em Mauá. A garota estava acompanhada da mãe, tia e um rapaz, e, segundo a polícia, partiu para cima da professora dando socos e puxões de cabelo. A causa teria sido a perda do título de ‘líder da sala’ pela aluna, que ficou afastada da escola por dois meses. Em protesto, as aulas foram suspensas pelos professores no período noturno de segunda-feira e terça-feira na parte da manhã, quando estavam reunidos com a direção para cobrar uma postura rígida diante do caso.

leia aqui:
Professora apanha de ‘líder da sala’
http://setecidades.dgabc.com.br/materia.asp?materia=555947

e aqui:
Escola transfere aluna que agrediu professora
http://setecidades.dgabc.com.br/materia.asp?materia=556457
Giulia disse…
Mauro, estou lendo um texto chocante chamado "A escola como cartografia da dor e da punição". Por mais que a gente saiba o que se passa por aí, ainda sobra espanto! É uma leitura que exige muita concentração. Quando eu acabar, vou soltar o verbo. Obrigada pelas infos!
Anônimo disse…
Oi, Giulia.

Eu li o texto que você me enviou. É o mesmo do site, me parece - já o havia lido há algum tempo e li de novo.

Bem, eu não sou contra a progressão continuada. Outro dia, numa classe de quinta série, com alunos diferentes, com capacidades diferentes (uns com mais dificuldades, outros com menos) eu estava pensando: é um crime mesmo a reprovação, é um crime segregar a criança dos seus antigos colegas, como se ela fosse doente e, ainda por cima, inferiorizando-a ao colocá-la junto com crianças mais novas, no ano seguinte. Tudo isso carimbando na consciência dela um atestado de fracasso e incapacidade. É um crime!

Mas meu texto dá a impressão de que sou contra. Na verdade, eu comecei falando da superlotação das salas. Hoje, a escola pública está com o filme tão queimado, mas tão queimado, que ela é conhecida como a escola que passa os alunos sem nenhum critério. Em parte isso é verdade!!! Por quê? Primeiro, porque o professor não consegue dar atenção que deveria dar àqueles alunos com mais dificuldade, e não consegue porque temos hoje um novo comportamento na sala de aula, de que eu havia falado lá. Este novo comportamento aliado à superlotação mata qualquer profissional de cansaço (de tanto chamar a atenção), desgosto e angústia por ver ser trabalho render tão poucos frutos -e isso por melhor que seja o profissional (ou será que todos são ruins, todos estão atrasados, como está no texto que vc mandou?). Segundo, porque poucas escolas têm o horário para o reforço e a acelaração!!! Terceiro, a sociedade, os alunos inclusos, com tantos problemas assim, assimilaram a idéia de que tudo é festa e é possível passar somente com a presença religiosa ao longo do ano, sem nem ao menos entregar atividades.

Tudo isso mostra que o sistema de progressão continuada foi jogado no colo das escolas e dos profissionais sem que eles estivessem preparados para recebê-la. Ora, ninguém pensou antes em construir escolas para depois aplicar o sistema? Parece que não, já que o intuito, como ficou claro com tantos problemas, era apenas baratear os custos com educação, muito mais do que frear a evasão escolar e garantir o acesso, a universalização (discurso político tem de ter doses altas de bom mocismo)

Giulia, hoje o Brasil tem sérios problemas de infra-estrutura, não tem? Portos destruídos, poucas ferrovias, estradas esburacadas, e a corrupção comendo solta etc em órgãos públicos. O país cresce pouco porque ninguém é louco (salvo as empresas que já estão aqui) de querer investir, produzir aqui. Eu vejo a progressão continuada como um investimento que foi feito sem que os problemas de infra-estrutura fossem resolvidos (construir escolas, adequá-la à sociedade do conhecimento, treinar profissionais). Resultado: investimento perdido, falência.

Bem, mas ainda estou no rastro dela. A gente se fala...

abraço
Rodrigo
Anônimo disse…
Professor Rodrigo,

Não é a "falta de infraestrutura" que faz os professores venderem péssimas aulas... Em muitos casos fica evidente a "falta de caráter".

Essa "historinha" parece aquela do ex-ministro do Planejamento do governo da DitaduraMiliatar: "é preciso esperar o bolo crescer para dividir..." isso foi dito há mais de 20 anos...

São 50 a 100 professores por escolas... Será que a culpa pelas aulas medíocres continuarão sendo jogada nas costas das mães, dos pais e dos alunos?
Anônimo disse…
Giulia,

Dei uma rápida olhada no texto: "Corrigindo corpos (im)perfeitos: a escola como cartografia da dor e da punição" (2005)
www.seol.com.br/mneme/ed17/168.pdf

Isto é sobre a "Pedagogia da Humilhação".
Parece que a autora não conhece o "Chalita"... se ela soubesse que ele teve a Febem-SP sob sua responsabilidade...

De qualquer forma, parece que o artigo foi feito pelo "Coep"...rs

Mauro
Movimento Comunidade de Olho na Escola Pública
http://www.geocities.com/coepdeolho/
Anônimo disse…
Certo, Mauro. Todos os professores são ruins. Os governos são excelentes, a progressão em salas lotadas está uma maravilha de primeiro mundo, os alunos e os pais são incríveis e preocupados com a Educação. Não há nenhuma tensão dentro das salas. 42 alunos por sala é pouquinho, é bem fácil de trabalhar. Só nós, professores é que somos uns bostas. Todos nós. Tá certo. Eu sou um mal caráter e meus colegas, todos eles, também são. Aliás, para que professor dentro da escola se ele é um lixo? Os professores é que são incompetentes, você está cobertinho de razão.

Eu falei em construir escolas? Nossa, estou mesmo errado. Que ditador que eu sou! Por favor, mande me internar, ou melhor, me mande para o inferno, ou melhor ainda, para alguma cadeia novinha em folha.
Anônimo disse…
Nossa, Rodrigo, que estopim curto!!! Se for assim dentro de sala de aula... Na verdade, o que o Mauro expressou, e nós que estamos nessa luta pela melhoria da escola pública assinamos embaixo, é que a escola repete sempre a mesma lengalenga de culpar os alunos e não se esforçam para superar os percalços inerentes à profissão. Outra verdade é que os professores são contra a progressão continuada por um único motivo: usam a repetência como demonstrativo de autoridade, para fazer os alunos reféns de um autoritarismo cruel e covarde. Não adianta ficar bravo: esta é a realidade.
Giulia disse…
Mauro, eu também rachei o bico quando vi as citações do Chalita. Só nós de Sampa sabemos o que passamos aqui! É nisso que dá colocar um divagador para dirigir a maior secretaria da educação do País. A Denise Uchoa é do Nordeste, lá eles tem os mesmos problemas...mas com secretários diferentes. Então tá desculpada por cair na verborragia do Chalitão.

Rodrigo, o que aconteceu contigo? Relaxa! O Mauro é gente boa e os casos que ele relata são todos comprovados. Nós "educochatos" somos todos muito sinceros, aqui não tem hipocrisia, você sabe onde tá pisando e nunca vai ser apunhalado pelas costas. Temos o maior respeito por professor bem intencionado, compromissado e esforçado. Leia com mais atenção o que a gente escreve e vai ver que procuramos não generalizar. É claro que na hora da indignação escapa alguma palavra menos adequada... Muito, mas muito pior são os diretores de escola e os professores que recebem os pais com sorriso meloso e depois despejam seu veneno contra os alunos, como já aconteceu comigo quando um dos meus filhos tinha sete anos de idade - SETE, Rodrigo! Esses são perigosos, aliás, ainda mais perigosos se o secretário da educação for um Chalita da vida, filosofando sobre uma "pedagogia do afeto" numa sala de aula que nunca visitou e convencendo os menos avisados de que ele conseguiu implantar aquilo.
Vera Vaz disse…
Rodrigo
Não adianta nada levar a coversa pra esse rumo dos ofendidos e desrespeitados professores...
Nós aqui somos todas macacas velhas, amigo... Já ouvimos isso e tivemos até paciência e ingenuidade para acreditamos um dia que o professor ia tomar as rédias do destino da escola que está nas mãos dele e só ele não percebe...
Ao contrário disso o que vemos é que cada vez mais eles se afastam dessa responsbilidade tentando joga-la sobre as famílias, os próprios alunos e a progressão continuada (eles nem podem culpar a dita progressão porque NUNCA a aplicaram!), os governos.... o giz e voz...
Amigo, eu sou leiga mas sei e compreendo perfeitamente o que é a progressão continuada e sabe porque? Porque fui estudar isso, me informar sobre isso, fui a congressos, conversei com alunos, com professores (os poucos interessados em mudar que encontrei)
Qual é o professor que está fazendo isso? Ele bate o pezinho, diz que não esta preparado (mas não se prepara!), qué é golpe do governo e continua tudo na mesma!
Na Espanha porèm foi um sucesso!
Antes de progressão ser instalada o caos na Educação já existia!
Desculpe, Rodrigo, mas não tem desculpa!
[]s
Vera Vaz
Anônimo disse…
Gente, ninguém é contra a progressão continuada! Eu mesmo acho a repetência um crime. Eu vivo pensando nisso, ao ver meus alunos, principalmente os mais novos, interagindo uns com os outros da mesma idade. Eu, sentindo a diferença que um ano faz na formação (física, social e cognitiva deles) não posso ser a favor da repetência como guardião da ordem. Mas também acho um crime uma sala de 42 alunos (tenho uma sala de 46!). Numa sala de 42 alunos, as aulas seriam ruins mesmo se eles ficassem presos na carteira com a boca tapada.

Há professores medíocres, sim, muitos, mas também há os bons professores, os excelentes e os esforçados. Mas parece que esses professores são colocados no mesmo balaio de gatos - pela sociedade, pelos alunos e até por alguns de vocês. E talvez sejam colocados simplesmente porque se aceitou que a escola pública é um lixo. Se a escola é um lixo, como pensa todo mundo, o professor dela também é. É assim que as pessoas enxergam os professores. E quando estes reivindicam melhores condições de trabalho então, pronto, são hereges que devem ser jogados na fogueira. Muito estranho isso, mas fácil de explicar.

Eu falei e falo apenas em construir escolas. O governo do Estado fala em não construir. Pronto, nossos discursos não batem. Meu bairro praticamente triplicou em duas décadas (e olha que não é na periferia, onde os bairros crescem ainda mais rápidos), e as escolinhas são as mesmas para uma demanda muito maior! Eu falei em adequar a escola à sociedade do conhecimento. Autoridades não falam sobre isso.

Mas tudo o que eles falam pode bater com o discurso de alguns vocês. A discussão, então, me parece que é político-ideológica antes de tudo.

Não se pode falar mal da guerra do Iraque para um norte-americano republicano apaixonado; não se pode falar mal do regime do Fidel Castro para os antiquados comunistas; não se pode falar mal do Bolsa Família para um petista fanático; não se pode falar mal da escola pública para eleitores do Geraldo Alckimin e do Aécio Neves. Para os partidários de alguma dessas políticas ou regimes que citei, tudo é uma maravilha que deve ser defendida a todo o custo. Isso se chama ideologia. Serve para sustentar políticas e regimes, sejam quais forem. O sintoma de quem os defende é a cegueira.

Eu louvo a luta de vocês na defesa do aluno. Já percebi, no entanto, que o professor não tem muita vez na discussão. Sem problemas, é para isto que existem travesseiros e os blogs: eu posso mostrar minhas preocupações para quem quiser, posso reclamar e mostrar o que estou tentando fazer para melhorar a minha aula, oferecendo aos alunos um "serviço" que eles merecem.Posso mostrar que quero entender meus alunos (seus anseios, rebeldias, sonhos, desilusões, todos os sentimentos que os levam a se relacionar com a escola de maneiras diversas). Posso também me queixar deles, desde que a minha própria conduta seja irrepreensível. Mas isso nem acontece sempre: cheguei a apagar meu antigo blog porque havia mais isso do que outro assunto.

Eu já errei muito. Sim, Giulia, eu já explodi inclusive, para ser bem honesto. Hoje, quando está para terminar o pavio, simplesmente vou tomar uma água, molhar os pulsos e a nuca, dar uma olhada nas árvores do jardim balançando com o vento e volto em três minutos, tentando retomar a aula.

Eu só quero mais escolas. Quero que seja como em Portugal: no máximo 25 alunos. Não quero que a escola pública seja um depósito de gente. E é nisto que ela está se transformando. Se isso é ser um professor medíocre, se isso é ser um professor reclamão que não faz nada, se isso é o velho discurso como aquele de um certo ministro da ditadura (como me OFENDEU o Mauro) julguem vocês, mas tentem desconsiderar as paixões e simpatias políticas, por favor.

Progressão continuada existe na Inglaterra e na Espanha e é perfeita. Por que também não tomamos o exemplo deles de maneira completa, com progressão continuada aplicada em classes com números razoavelmente dignos? Você não fala isso, Vera!!! Por quê? Você não fala em classes lotadas, porque falar em classes lotadas é ofender algum governador com quem você se simpatiza. Pegue o exemplo da Espanha, mas pegue o pacote completo, com respeito e números dignos.

Abração.

ps: falei demais, mas é para isto que servem os fóruns, não? :)
Giulia disse…
Eu estou muito feliz deste blog ter se tornado um lugar de discussão séria. Aqui ninguém entra para xingar ou falar besteira. Então faço questão de colocar algumas coisas que precisam ser discutidas com mais profundidade. Quando se fala em "política educacional" não se trata apenas de aplicação das verbas, de método de ensino, de administração de espaços físicos etc. Trata-se também da atitude em relação ao aluno e à comunidade, enquanto seres humanos e cidadãos. Por exemplo: na Prefeitura de Sampa a progressão continuada existe desde o início da década de 90, quando foi implantada pela gestão Paulo Freire/Mário Sérgio Cortella, que era PT. E funcionava, isso posso testemunhar, pois meus filhos iniciaram sua vida escolar naquela época. Depois do "furacão" Maluf/Pitta (nem vale a pena falar o nome dos secretários, pois eram apenas "paus mandados"), que pôs tudo a perder, Dona Marta voltou ao modelo PT, porém a política educacional mudou completamente. Os investimentos foram para os CEUs (nem ao menos as escolas "de lata" do Pitta foram trocadas) e a progressão continuada foi levada na flauta, muito diferente da gestão inicial, quando eram feitas a avaliação e a recuperação continuada dos alunos, condição sine qua non para que os resultados sejam positivos. Na gestão Paulo Freire/Cortella as escolas eram SUPERLOTADAS (viu, Rodrigo?) e mesmo assim o professor era proibido de corrigir o caderno do aluno a caneta, só a lápis, priorizando a AUTOCORREÇÃO. Estou falando de REALIDADE e não de teoria. Então, dependendo de quem esteja no poder, a "mesma" política educacional pode ser levada de formas totalmente diferentes. E tem mais: quando o professor recebe orientação clara e objetiva "de cima", ele age conforme o combinado, nem que seja por medo de perder suas regalias e mordomias. Isso é triste, mas é a pura verdade! A Glória contou uma vez uma história bem interessante de um professor cujos alunos viviam evadindo e que responsabilizava tudo menos a si mesmo. Foi só ameaçar diminuir o salário dele, que a evasão parou... Interessante, né?
Giulia disse…
Caro Rodrigo, seu último comentário cruzou com o meu, portanto ainda vou fazer algumas colocações. Eu concordo contigo que nas periferias são necessárias mais salas de aula. Aliás, eu mesma chacoalhei muitas vezes nas peruas da Cultura, Bandeirantes e até da Globo, mostrando a falta de escolas na periferia Oeste de SP, na zona Leste e denunciando o fechamento das escolas aqui na zona Sul. Pra quê? Pra nada, fofinho, pois nem o PT se preocupou com isso!!! Então o problema não é político-partidário, é da falta de consenso da sociedade sobre uma política educacional que seja justa e, principalmente, QUE TENHA CONTINUIDADE. Estamos em um País dividido, onde os formadores de opinião (e incluo nisso também os professores e TODOS OS POLÍTICOS DO PT E SEUS INÚMEROS ASSESSORES, INCLUSIVE OS SEMI-ANALFABETOS que tive o "privilégio" de conhecer em minhas andanças pelas instituições públicas) não permitem que seus filhos sentem nos mesmos bancos escolares com aqueles que chamam de "filhos dos trabalhadores"... É apartheid ou não é? Você mesmo falou isso, vamos refletir a respeito? Mas olha, eu acho sua atitude extremamente louvável: mesmo com pavio curto, você não se furta ao diálogo e continua pesquisando o assunto. Se metade dos professores fossem assim...
Vera Vaz disse…
Rodrigo
Sua presença aqui ja mostra que não são todos iguais! Conheço muitos professores ótimos e os admiro...Só não posso deixar de dizer que quem tem que mudar a Educação são os professores!
É a única saída, sinto muito!
[]s
Vera
Anônimo disse…
Realmente, o Rodrigo é um professor diferente,aberto ao diálogo e que encara a profissão com seriedade e sensibilidade. Percebe-se isso claramente. A questão dele é de não perceber que uma andorinha só não faz verão. Não adianta alguns gatos-pingados bons, o sistema tem de ser bom. O sistema teria de funcionar de forma a não ser conivente com um batalhão de maus profissionais. Quanto ao número de alunos em sala de aula, Rodrigo tb está certo, no ensino fundamental, principalmente nas primeiras séries, as turmas tinham de ser menores... Estranho ele dizer que chegou atè a essa altura do ano com 46 alunos em sala de aula... Parabéns, pelo menos significa que não houve evasão. Em geral, as turmas chegam pela metade no fim do ano.