O ex-ministro Márcio Thomaz Bastos e a moral nacional


Como se não bastasse o ex-Ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, aceitar defender Carlinhos "quibunitinho" Cachoeira pelos módicos honorários de 15 milhões de reais, o modesto advogado "se esqueceu" de checar a origem do dinheiro, já que os "bens" do bicheiro estão bloqueados e, de qualquer forma, a renda por ele declarada é absolutamente incompatível com os honorários pagos.

Todavia, seus colegas da OAB não acham nada demais, pois não caberia ao advogado se preocupar com a origem dos recursos. O advogado não pode ser confundido com o cliente...

Assista a este bloco do Jornal da Cultura de ontem e repare no HILÁRIO depoimento do advogado que entenderia necessário verificar a origem do pagamento, caso fosse efetuado através de  algum bem, MAS NÃO, se for em dinheiro vivo!





Trocando em miúdos (RIA BASTANTE): se Márcio Thomas Bastos tivesse aceitado defender o bicheiro em troca de uma motocicleta, aí sim, seria necessário investigar a origem desse bem, mas se os honorários forem pagos através de uma mala ou de uma cueca  cheia de dinheiro, tudo bem!!! 15 milhões em notas de R$ 100 cabem dentro de uma única cueca?... E quem vai entregar esse "bem" incontestável ao dedicado advogado?...

Parabéns, Dra. Maristela Basso (também advogada), parabéns, Dra. Arlene Clemesha, parabéns Cristina Poli, parabéns a todas nós, mulheres do Brasil que não nos deixamos enrolar por argumentos ridículos que procuram justificar a imoralidade. 

É por essas e outras que continuo repudiando o ensino de "filosofia" e "sociologia" nas escolas públicas de Ensino Médio. A não ser que os tais professores de filosofia e sociologia se dessem ao trabalho de comentar com os alunos a imoralidade de uma atitude como a do ex-ministro e a apatia de uma sociedade que assiste passivamente a tal descalabro. Será???

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