Gustavo Ioschpe: enfrentar o conflito


Independentemente da reportagem da Veja sobre a educação em Xangai, que traz informações importantes e convida a uma boa reflexão, segue o link de uma entrevista de Gustavo Ioschpe para Salomão Schvartzman, onde mais uma vez Gustavo fala claramente da necessidade de "enfrentar o conflito", ou seja, acabar com o domínio da corporação nas escolas, cujo compromisso, infelizmente, está longe de ser com o aluno. Assista ao vídeo da entrevista clicando aqui.

Corajosamente, Gustavo declara que o Brasil comete um crime, pois 51 milhões de pessoas que estão no sistema de educação básica estão sendo enganados. Tomara que outras vozes se juntem à dele, mostrando finalmente que "o rei está nu" e promovendo mudanças na sociedade.

Seguem os links para posts antigos sobre textos de Gustavo Ioschpe, que divulgamos há anos e já inspiraram muitas boas discussões aqui no blog:

O coitadismo do professor
A frescura do multifraturado
É possível educar em casa?
A tensa relação entre família e escola

Comentários

cremilda disse…
Adorei a sua roupa nova !!!
Muito bom, mesmo...
Giulia disse…
É um programa automático, vamos ver se não perdeu alguma funcionalidade. Não sei lidar bem com essas coisas, continuo uma interANTA, rs...
cremilda disse…
Minha filha me chama de infernauta....
Mas acho que sou do seu time.
InterANTA...
Unknown disse…
Lamentável ler algo tão pobre vindo de alguém que nada sabe sobre a educação.É ridículo ter que encarar comentários, ideias vazias de profissionais que se julgam acima superiores, donos do saber...ninguém tenta bancar o sabido com outros profissionais da sociedade:médicos, advogados, engenheiros..., mas todos querem dar palpites na nossa área.Absurdo total, já nem sei mais o que é pior: enfrentar pais negligentes e palpiteiros, liderança ou alunos, muito difícil ser professor, ainda mais em uma sociedade onde todos têm valor, menos o professor.Quero ver o senhor Gustavo e tantos outros que metem o dedo na nossa área sobreviverem com o salário que recebemos.Esse "tal" Gustavo não sabe que uma educação de qualidade ultrapassa os limites de uma sala de aula?Não sabe que não se constrói educação de qualidade sendo obrigado a trabalhar mais de 10h por dia como é o meu caso?Não sabe que as salas de aula estão superlotadas e na maioria das vezes os alunos não querem aprender e as famílias estão jogando para a escola uma responsabilidade que cabe a elas?Não sabe que muitos pais jogam as crianças na escola como se fosse um depósito e não aparece nem para tomar ciência do rendimento do filho?
Realmente sinto-me desqualificada, mas para trabalhar com milhões de pessoas que pensam como o senhor Gustavo, especialista em "mediocridade".Fala sério!!!!Aceite o desafio e venha enfrentar meia hora de aula em uma escola, senhor palpiteiro...Não pode generalizar!!!
Sem mais!
Nilda Paiva